segunda-feira, 24 de março de 2014

QUATRO RAZÕES PORQUE ESSA GERAÇÃO É INIMIGA DECLARADA DA SANTIDADE


1. RELATIVIZAÇÃO DE DEUS. É comum na atualidade superestimar o amor de Deus em relação aos outros atributos. Mas porventura o amor de Deus não é justo e Sua justiça não é amorosa? Outra falácia que comumente se comete é a de atribuir injustiça a Deus se porventura Ele escolhe alguns e não outros para a salvação, só que não se leva em consideração que injustiça seria tirar o direito de alguém, sendo que o único que resta à humanidade é o de todos serem lançados no inferno.

2. RELATIVIZAÇÃO DAS ESCRITURAS E DO SEU ENSINO. Hoje em dia, a pregação bíblico-expositiva tem sido desprezada pela maioria dos chamados evangélicos. O que está em voga é que quanto mais curta for a pregação, melhor. Pregação deve o propósito de entreter e não de confrontar. Existe até quem sugira que os sermões devem ter um pouco de comédia para serem mais atrativos. Outro fator nocivo é o uso distorcido das Escrituras, visando o benefício próprio. Dá-se ouvidos a muitos que falam em seu próprio nome, equiparando os seus escritos à Palavra de Deus ou até colocando-os acima dela. Por fim, no conceito destes, revelações extra bíblicas também são preponderantes sobre a Escritura, contrariando o que Paulo ensina em Gálatas 1.8. É como certo teólogo costumava dizer: “não é a Bíblia que deve caber no meu sistema, mas o meu sistema é que deve caber na Bíblia”.

3. RELATIVIZAÇÃO DE OUTRAS DISCIPLINAS ESPIRITUAIS. No evangelicalismo moderno, o estudo e meditação das Escrituras, a oração, a evangelização, a adoração, o serviço e a comunhão são praticados de forma distorcida e superficial, contrariando as regras dadas pelo próprio Deus para o exercício desses. Estuda-se pouco a Bíblia para interpretá-la; ora-se menos do que nunca, e ainda se espera que haja uma espiritualidade intensa; prega-se pouco aos perdidos, e ainda prega-se algo estranho à Bíblia e à Deus; a “adoração” em muitos lugares é irreverente e carnal; há um desejo maior de ser servido ao invés de servir; e a comunhão serve mais para entretenimento do que para crescimento à semelhança de Cristo. Não é só fazer que importa, mas fazer da forma como Deus quer que seja feito.

4. RELATIVIZAÇÃO DA MORALIDADE. Os pregadores puritanos enfatizavam que toda a vida é sagrada, que não existe a dicotomia fé/vida cotidiana. É de causar tristeza como muitos chamados cristãos de hoje se portam, escancarando a boca no culto público, e fora das quatro paredes da igreja, vivem para si mesmos, cometendo toda sorte de pecados nos negócios, nas palavras, na mente, no corpo e nos relacionamentos. Não há obediência aos Mandamentos do Senhor, nem tristeza por causa do pecado cometido (II Co 7.9-11). E para piorar, algumas igrejas se omitem em disciplinar tais pessoas, por omissão, por conveniência (perder membros, amizade ou dinheiro), ou ambas. Não há salvação sem transformação, pois isso significa ter uma nova vida (II Co 5.17).

“Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor... Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (Hb 12.14; I Pe 1.14-16).

Um comentário:

  1. O ponto principal é o esquecimento do que se santifica. A Palavra. Ela é a Água que nos retira toda a impureza. Não existe santificação sem o ouvir da Palavra. Infelizmente a maioria simplesmente se contenta com águas de cisternas sujas e cheias de imundícias. Que o Pai nos ajude.

    ResponderExcluir